sexta-feira, 5 de agosto de 2011

UM AMOR



UM AMOR

Um amor pode ser de vários tamanhos, pode ter várias formas, vários pesos, várias medidas.
Pode ser profundo ou superficial, maduro ou infantil, longo ou curto, pode passar como um tufão ou como uma brisa de verão.
Um amor troca confidências, troca juras, troca feitiço, troca dúvidas e experiências.
Um amor pode ser forte ou fraco, distraído ou atento, pode vencer tormentas, dissabores e oferecer alento.
Um amor pode sobreviver à distâncias e atravessá-las num segundo através do pensamento.
Um amor é como um vício, uma droga, desencadeado por uma paixão ardente.
Um amor produz sorrisos, momentos perfeitos, produz sonhos e insônias, produz palpitações, angústias, agonias e ilusões.
Um amor verdadeiro se perde no tempo, caminha pelo passado, atua no presente, se encaminha para o futuro e adormece na eternidade.
Um grande e verdadeiro amor ilustra noites enluaradas e dias ensolarados.
Um amor tem lembranças de lugares, de cheiros, de músicas e de sons.
Um amor tem sabores, às vezes doces, outras vezes amargos, mas todos sempre bem saboreados.
Um amor pode iluminar a vida ou escurecer o coração.
Um amor pode ser real, virtual ou transcendental, porém sempre será igual.
Um amor pode ser impossível, improvável, mas pleno no coração.
Pode ter testemunhas ou ser oculto e, mesmo assim, ser vivido intensamente.
Pode ser clandestino e anônimo, pode ter o nome de uma flor e, ainda assim, ser um grande amor.
Um amor pode ser castigado pelas agruras da vida e persistir inalterado e majestoso.
Um amor de verdade pode jamais se consumar e ser forte como uma rocha, profundo como o fundo do mar.
Um amor pode ser arriscado, difícil, perigoso, inadequado, mas, mesmo assim, almejado e correspondido.
Um amor pode sobreviver a intrigas, invejas, calúnias e sair vencedor.
Um amor de verdade não vê idade, cor, religião, raça ou aparência, não tem preconceitos, nem preceitos, não faz distinções.
Um amor não fere e se ferir, assopra.
Um amor tem marés, altas e baixas, fracas e fortes.
Um amor pode ter muitas histórias, fabricar poemas, inspirar versos e canções.
Um amor não tem perguntas, porque jamais necessita de respostas.
Um amor precisa, para adormecer, a companhia de um outro amor e para despertar, um toque desse mesmo amor.
Um amor pode ser contido, travado, reprimido ou declarado.
Um verdadeiro amor pode subir montanhas, cair em precipícios, atravessar desertos, envolver-se em tempestades, afundar em oceanos e ainda assim, sobreviver.
Um amor pode dar frutos e lançá-los ao mundo cobertos de amor também.
Um amor tem cores, o branco da paz, o azul do afeto, o rosa do carinho e o vermelho da paixão.
Um amor comete loucuras, por vezes se arrepende e volta a cometê-las novamente.
Um amor de verdade dá espaço, cede momentos, expõe idéias, lança argumentos, sem jamais violar sentimentos.
Um amor pode escravizar-se e sentir-se livre.
Um amor profundo acontece, resplandece, revigora-se e amadurece.
Um amor pode ser sábio, desinteressado, confiante e altruísta.
Um amor de verdade pode se perder na poeira do tempo, pode se desfazer através dos anos, mas sempre terá sido um amor imenso.
Um amor pode ser eterno ou fugaz, pode ser o primeiro ou o último, novo ou velho, mas ardente.
Um amor só não suporta ser vivido, sonhado e mantido sozinho.
Um amor precisa de outro amor para sobreviver...se assim não for, não terá sido um amor, terá sido apenas uma grande dor.


4 comentários:

Preludios do Infinito Particular disse...

Olá! Boa madrugada... Como é de praxe para mim, sempre deixo alguma explicação ou complementação e agradecimento nos comentários da minha página. Vim, com carinho, lhe desejar um excelente fim de semana, dizer que, apreciei seu comentário e, lhe sou grata por expor seus pensamentos sinceros. A liberdade, no meu humilde entendimento, e de uma forma ampla é considerada como realizações de planos e das ideologias que se formam no limiar do tempo e espaço. As delimitações do caráter, é claro, devem ser sempre ponderadas caso contrário, a liberdade deixa de ter esse nome. Em sentido político, a liberdade é o direito de não sofrer arbitrariedades, de reunir-se, de ir e vir, de peticionar às autoridades, de ser julgado por leis anteriores ao fato imputado, de consciência, de culto, de eleger o governo, etc. Num sentido mais amplo, não conheço definição mais perfeita que a de Benjamin Constant, pouco divulgada: é o direito de "encher seus dias e suas horas de uma maneira mais de acordo com as suas inclinações e as suas fantasias".

Marcelo Carvalho disse...

Muito obrigado por comentar no meu blog, fica com Deus, mas em relação ao seu poste, o amor é mesmo invariável e indefinível pois a intensidade e sua veracidade depende de quem o vive ao de quem analisar pois o mesmo tem vários significados, mas não importa as circunstâncias apenas ame, abraço.

alex disse...

Tudo que existe de belo e lindo em nossa volta foi feito com muito amor e não foi feito para compartilharmos sozinhos.Bjs!!!!

Luís Eduardo Pirollo disse...

Oi, minha querida amiga Debora!!!
Mais um lindo poema sobre o mais nobre e sublime dos sentimentos, adorei minha amiga!!!
Tudo que fala sobre este nobre e sublime sentimento pertencente à alma ou coração é maravilhoso, um sentimento que chega e se instala sem que tenhamos domínio ou escolha, simplesmente chega sem ver diferenças ou impor condições, com certeza é o néctar da vida!!!
Parabéns pela sublime postagem, valeu!!!
Abraços e muita paz e amor em sua vida!!!