A CASA GRANDE DE CORES SUAVES
Lindos jardins, todos floridos,
engalanam as risonhas ruas,
para trazer um sorriso aos amigos,
e pernoitar no manto das luas.
Cantam os pássaros alegremente,
esvoaçam as andorinhas com graça,
e todo o mundo parece contente,
sentados nos bancos da praça.
Os sinos da igreja tocam a finados,
lembrando quem já partiu,
e todos ficam deveras confinados,
ao adro, pelo que se ouviu.
Crianças de enternecedor olhar,
fascinam-nos com sua macia infância,
e é vê-las juntas a brincar,
seguindo regras de militância.
A casa grande tem bambinelas,
de cores suaves e delicadas,
dão para o rio, como sentinelas,
de rendas ricas são elas bordadas.
Da minha janela vejo os namorados,
agarradinhos como mais ninguém,
e fico a vê-los enlaçados,
como quando se ama alguém.
Do meu amor tenho a recordação,
a alegria de tê-la comigo,
e bate descompassadamente meu coração,
no poder sonhá-la tê-la por abrigo.
E neste entardecer sublimado,
tudo está conforme e é ameno,
e eu vivo a natureza apaixonado,
de semblante tranquilo e sereno.
Jorge Humberto
16/06/11
5 comentários:
Saudações!
AMIGA DEBORA:
Um Poema absolutamente mágico!
Contagiou. Mexeu. Valeu.
Parabéns por mais um lindo Post!
Abraços,
LISON.
Lindo, Debora!
Deu serenidade só de ler
Um beijo!
Muito lindo o poema.
Beijo.
E neste entardecer sublimado,
tudo está conforme e é ameno,
e eu vivo a natureza apaixonado,
de semblante tranquilo e sereno.
Viver assim é uma dádiva plena e absoluta.
Não há mais o que se dizer...
Abraços
Linda mensagem, Fica com Deus, abraço espero que sempre continue com essas qualidades que demonstra ter através dos comentários, nunca digo para continuar a mesma pessoas pois pessoas mudam, espero sempre que mantenha as mesma qualidades acrescentando outras a qual valorizará ainda mais a sua pessoas, abraço amiga virtual.
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