Memórias
Agora, ja não temos a pele de nectar e ambrosia
Nem o cheiro delicado das manhãs amigas
O sabor nos lábios úmidos - únicos -
Que em outros lábios não achei
Agora, as carícias pálidas
São tênues como brumas de verão
Ja não temos o mesmo fôgo
Que incendiava o coração
A comédia é quase finita
Insiste, porque o amor teimoso
Não desistirá de nós
Porque não nos desistiremos:
Sobreviveremos na memória
A saudade então irá passear
Por onde houver lembranças:
Nos bosques da infância
Nas tardes da nossa mocidade
Joao das Flores
Agora, ja não temos a pele de nectar e ambrosia
Nem o cheiro delicado das manhãs amigas
O sabor nos lábios úmidos - únicos -
Que em outros lábios não achei
Agora, as carícias pálidas
São tênues como brumas de verão
Ja não temos o mesmo fôgo
Que incendiava o coração
A comédia é quase finita
Insiste, porque o amor teimoso
Não desistirá de nós
Porque não nos desistiremos:
Sobreviveremos na memória
A saudade então irá passear
Por onde houver lembranças:
Nos bosques da infância
Nas tardes da nossa mocidade
Joao das Flores
2 comentários:
Olá minha querida amiga Debora!!!
Maravilhosa poesia, adorei!!!
Minha amiga, ainda bem que temos a memória para lembranças dos bons momentos, assim podemos revivê-los, matar saudades da infância, da juventude, mas só de vez em quando, porque a vida continua...
Parabéns pela excelente postagem!!!
Tenha um dia maravilhoso e abençoado!!!
Abraços e muita paz!!!
Que belo poema... Que escolha! E não conhecia ainda. Obrigado por compartilhar. Grande Abraço, Débora!
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